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Entrevista MCGEE & THE LOST HOPE

5 de setembro de 20175 min read

É a vez do Stoner Rock. É a vez de Mauren McGee e seu Lost Hope escreverem seu nome no melhor momento que o gênero vive no país desde sua fundação, em meados da década de 90. Depois de embarcar em uma turnê bem-sucedida com o EP Sensitive Woman, Mauren se prepara para voos mais altos nos próximos meses.

Formada por músicos apaixonados por Blues, Soul e Classic Rock setentista, o McGee & The Lost Hope também conta com Bernardo Barbosa, ou simplesmente B.B, guitarrista que já teve a oportunidade de excursionar pela Europa ao lado do bluesman Gwyn Ashton. Nascida em Seattle, Mauren comanda o grupo com a experiência e vitalidade que o gênero pede e, não a toa, vem alcançando destaque na cena.

Mauren conversou com o Passagem de  Som sobre tudo o que cerca o melhor momento do grupo em sua curta (e já impressionante) trajetória, em uma entrevista que mostra as cartas e vislumbra o futuro do McGee & The Lost Hope.

Um momento especial
Mauren McGee: Sim, é um momento especial para o Stoner Rock e estamos vivendo um momento de grande efervescência, principalmente nós mulheres.

Acho que cada vez mais caminhamos para a direção das mulheres se destacarem pela qualidade de seus trabalhos e não simplesmente pelo fato de serem mulheres. Ter uma frontwoman em uma banda de Rock deve ser algo tão normal quanto ter um frontman. É um momento novo onde as mulheres estão se manifestando mais, através do Rock inclusive, mulheres sempre exerceram um papel fundamental no Rock e hoje não poderia ser diferente. Mulher também faz Rock n Roll nessa porra!

Temos recebido muitos feedbacks positivos com relação às apresentações ao vivo, a banda me surpreende a cada show e eu realmente procuro me entregar cada vez mais em cada uma dessas apresentações, em outras palavras: não poderia ser melhor!

A adaptação à cultura/música brasileira
Mauren McGee: Me considero bem adaptada à cultura brasileira e sou apaixonada pela mesma, seguramente é um dos principais motivos pelo qual eu me sinta tão bem aqui!

A necessidade de um material físico
Mauren McGee: Acho que esta forma de lançamento é mais um reflexo dessa mudança pela qual estamos passando hoje em dia. O lançamento físico é muito importante, com certeza, tanto é que nosso próximo EP será lançado de maneira física também.

A conexão no underground e as novas bandas
Mauren McGee: Sim, há essa conexão! Embora o mais legal seja tocar em lugares ou ocasiões onde este fato não está tão consumado assim… Somos uma banda nova e carregamos isso conosco, esse convite para que as pessoas conheçam bandas novas e não fiquem presas ao passado, por mais importante que ele seja para estarmos aqui hoje.

O idioma do Stoner Rock
Mauren McGee: O idioma é uma questão de sonoridade, principalmente. Na hora de compor também é muito mais fácil pensar em inglês, no meu caso.

Abraxas
Mauren McGee: São nossos grandes parceiros e fizemos nossa estreia em um super evento organizado pela Abraxas. Os Toscanos (fundadores) são pessoas ótimas e sempre dão o seu melhor para trazer atrações de peso pro Brasil e isso em si já é um esforço louvável.

A influência do social nas manifestações artísticas
Mauren McGee: Sim, o social exerce grande influência, todos nós somos manifestações artísticas – quer trabalhemos com música ou não.

Futuro
Mauren McGee: Estamos planejando o lançamento de nosso segundo EP, que já está no forno; tocar em lugares que ainda não fomos e repetir alguns lugares que adoramos ter tocado durante a “Sensitive Woman Tour”. No mais: “Vamos ver o que vem por aí, não dá pra saber ainda!”

Anderson Oliveira

Diretor de Arte há duas décadas, fã de Grateful Dead e Jeff Beck, futuro trompetista e em constante aprendizado. Bem-vindos ao meu mundo, o Mundo de Andy.

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