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Revista Som 32

19 de maio de 202511 min read

Edição nova da Revista Som. Edição 32. Perfeição? Feitiço?

Com o passar do tempo, escolher uma capa para a revista tem se tornado um trabalho complexo e demorado. Conseguir uma entrevista, falar com alguém que também acredite no seu trabalho como você acredita no dele, virou uma verdadeira peregrinação — daquelas que fazem você questionar, vez ou outra, a qualidade do que produz.

Mas dessa vez, a escolha foi certeira.

Além de ser fã de longa data — lembro de ouvir o disco de estreia assim que saiu, e resenhá-lo com enorme felicidade — o coletivo Samuca e a Selva sempre foi, para mim, uma fonte de inspiração e perseverança. Um reflexo sincero do sentimento que tenho com a Revista Som.

Por isso, vê-los viver o melhor momento da carreira é algo profundamente inspirador. Mais que isso, fazer parte dessa história enquanto sigo minha caminhada falando de música dá um brilho especial a esta edição.

Some a isso uma avalanche de pautas que transitam entre várias vertentes e fatos históricos e pronto: essa capa incrível me enche de orgulho.

Como se não bastasse conceder uma entrevista que, confesso, me emocionou ao ler, Samuel Samuca ainda nos brindou com um spoiler fabuloso de sua carreira, abrilhantando ainda mais esse registro.

Parafraseando uma das melhores coisas que ouvimos nos últimos meses… “a vida presta”!

Anderson Oliveira

Leia aqui ou faça o download clicando aqui

Nesta edição você confere:

Alok – No topo do mundo

Muito além dos hits e das luzes do palco, Alok mostra que tem algo a dizer. Com The Future is Ancestral, o DJ brasileiro mais ouvido do mundo se conecta às raízes indígenas e transforma sua visibilidade em canal de conscientização. Um projeto ambicioso, sensível e necessário, que prova: é possível estar no topo e ainda assim lutar pelas causas certas.

O multiverso do BaianaSystem

Em seu projeto mais ousado, BaianaSystem lança O Mundo Dá Voltas, disco que funde culturas e leva seu navio pirata rumo ao infinito. Após OxeAxeExu, o grupo atinge um novo auge artístico.

The Waterboys – canta Dennis Hopper

Em um álbum primoroso, o lendário grupo inglês The Waterboys – liderado pelo sempre certeiro Mike Scott – lança “Life, Death and Dennis Hopper”, um tributo que beira a perfeição pela riqueza sonora e abrangência de diversos elementos da história de seu homenageado.

Seu Jorge – Baila à la Baiana

Flerte ousado entre samba-rock e música baiana? Em Baila à la Baiana, Seu Jorge transforma o que parecia megalomania em pura celebração sonora.

Kate Pierson – Candy Girl

Kate Pierson, eterna voz do The B-52’s, volta em 2024 com seu segundo disco solo, Radios & Rainbows — e sim, ainda dá vontade de sair chacoalhando o esqueleto.

House Gospel Choir

No segundo álbum do House Gospel Choir, fé e pista de dança se encontram em uma celebração onde a House Music honra suas raízes no Soul e no Gospel.

London Grammar e a nova geração da música triste inglesa

EQuatro décadas após o surgimento do trip-hop sob o céu cinza de Bristol, o gênero ainda ecoa em novas gerações. O London Grammar, com a voz marcante de Hannah Reid, é um dos grandes nomes atuais a manter viva essa herança — e o álbum The Greatest Love prova que ainda há muito a ser dito entre batidas lentas e melancolia elegante.

The Headhunters – Primeiro a caça, depois os caçadores

Em 2024, uma reunião histórica marca o cenário musical: Herbie Hancock sobe ao palco com os lendários The Headhunters, recriando a magia do clássico Head Hunters (1973). Com Watermelon Man como trilha de um novo reencontro, o jazz encontra o funk mais uma vez, agora com nomes como Bill Summers, Mike Clark e novos integrantes como Donald Harrison. Um retorno à altura de um dos álbuns mais influentes da história.

Hermeto Pascoal – Pra você, Ilza

Alguns álbuns soam tão íntimos que nos sentimos convidados a espiar um coração aberto — como as canções de Cartola para Dona Zica. Em Para você, Ilza, Hermeto Pascoal segue esse mesmo caminho, transformando amor em música de forma profundamente pessoal.

Kenny Wayne Shepherd & Bobby Rush

Em Young Fashioned Ways, Kenny Wayne Shepherd encontra redenção e companhia de luxo ao lado do lendário Bobby Rush, que aos 91 anos mostra vitalidade de sobra em um disco gravado no icônico Royal Studios de Memphis. Um álbum que celebra o blues com alma, talento e uma reverência à história do gênero.

Tony McGuinness e o outro lado do espelho

Tony McGuinness, do trio de trance Above & Beyond, revela um lado oculto em Salt, seu aguardado álbum solo que leva quase três décadas para se concretizar. Da cena pós-punk com Sad Lovers & Giants à eletrônica, McGuinness prova que o controle da música nunca esteve nas máquinas, mas sempre em suas mãos.

Marcos Valle – Túnel Acústico

Em Túnel Acústico, Marcos Valle traz o melhor de sua música, combinando o passado com uma visão contemporânea, tudo isso sob a produção refinada da Far Out Recordings. Um álbum que reforça por que o mestre da música brasileira nunca nos decepciona.

Matéria Principal: A NOVA CARA DO BLUES

Do Mississippi às playlists do Spotify, o Blues ganhou uma nova geração de herdeiros improváveis — jovens brancos, técnicos e conectados, que carregam nas mãos o mesmo fogo dos velhos mestres.

Leitura: A Incrível história de Leny Eversong

Ela foi mais popular que Carmen Miranda e tocou em palcos maiores que Sarah Vaughan e a orquestra de Count Basie no auge de suas carreiras. Mas mesmo com uma trajetória fenomenal no exterior, o Brasil se esqueceu de reverenciá-la. E agora sua vida é contada na biografia A incrível história de Leny Eversong ou “A cantora que o Brasil esqueceu”, do Selo SESC.

Entrevista: SAMUCA E A SELVA

Vivendo seu melhor momento, grupo Samuca e a Selva lança o EP “Summer Love – O Verão dos Amantes” e celebram 10 anos de estrada com romantismo, dança e resistência artística. Em uma conversa sincera e apaixonada, Samuel Samuca fala sobre o novo trabalho, futuro e a força de um coletivo que acredita na música como legado.

Os 50 anos de Jolene

Cinco décadas depois, ela ainda é irresistível. Em 1974, Jolene não só marcou uma virada na carreira de Dolly Parton como redefiniu o papel feminino dentro da música country. Pouco mais de meio século depois, revisitar o disco é reencontrar uma artista no auge da sua vulnerabilidade e genialidade, e uma personagem que evoluiu com o tempo — de símbolo de insegurança a ícone de empoderamento, nas mãos de Beyoncé.

Edy Star – O adeus do eterno Kavernista

Edy Star se despede, e com ele se vai a última voz da Grã-Ordem Kavernista — fim de uma era na música e na rebeldia.

NÃO

Com álbuns solo de Steve Howe e Jon Anderson, mundo do rock se dá conta da impossibilidade de
reunião de uma das últimas grandes bandas do rock, o Yes, praticamente colocando fim a uma era de ouro do rock progressivo.

Bootsy Collins – Vinde a mim meus FUNK MEN!

Em novo álbum, Bootsy Collins, um dos maiores nomes da história do funk americano, reúne o passado e
o futuro da música para formar um time do sonhos e proporcionar uma festa que apresenta os novos
caminhos do funk, abraçando o Hip-Hop, o Rock, a Soul Music moderna e, principalmente, o Pop!

O novo mundo de Arnaldo Antunes

Com passagens por turnês históricas ao lado de Titãs e Tribalistas, Arnaldo Antunes segue sua jornada de inovação com Novo Mundo, um álbum que reforça sua natureza inquieta e sempre atenta aos novos sons ao seu redor.

Anderson Oliveira

Diretor de Arte há duas décadas, fã de Grateful Dead e Jeff Beck, futuro trompetista e em constante aprendizado. Bem-vindos ao meu mundo, o Mundo de Andy.

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