Obrigado por chegar até aqui, você está diante da edição 29 da Revista Som. A edição que será responsável por inaugurar uma fase especial, em um novo site, em uma nova plataforma e com um conteúdo cada vez mais pluralizado, fruto da mente daquele que a produz.
Espere de tudo. Jazz, blues, rock, música eletrônica, hip-hop e tecnobrega. Gênero esse que norteia nossa principal entrevista, com a sua autêntica Rainha, Gaby Amarantos. Tem ela e tem muito mais. Não perca tempo e leia cada página. Faça o download, enfim, divirta-se!
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Nesta edição você confere:
Entrevista Gabi Amarantos
Um fenômeno moderno, uma artista multifacetada. Quando pensamos em Gaby Amarantos, o céu é o limite, mas sempre colorido e imprevisível. E é diante dessa intensidade e amor pela arte que a cantora paraense garantiu uma belíssima entrevista!
Joss Stone – Impossível de esquecer
Dona de uma voz ímpar e uma energia que transcende seu talento, Joss Stone lança Never Forget My Love, seu oitavo registro de estúdio, um disco que reflete a oscilação de uma artista que aprendeu a fazer o que quer, mesmo que isso custe seu lugar no panteão da soul music.
Alaíde Costa – Ontem, hoje e todo o sempre
Verdadeiro patrimônio da música brasileira, Alaíde Costa lança “O Que Meus Calos Dizem Sobre Mim”, primeira parte de um projeto produzido por Emicida, Marcus Preto e Pupillo.
Everything but the Girl – Ponto de Fusão
Aclamada como uma das duplas mais descoladas do mundo da música, o Everything But the Girl retornou em 2023, com Fuse, um álbum traz de volta todas as suas qualidades, especialmente aquelas anteriores ao hype eletrônico que o consagrou no fim dos anos 90.
Wynton Marsalis – Plays Louis Armstrong
Lançado no dia 4 de julho, data em que se comemora o aniversário de Louis Armstrong, Wynton Marsalis Plays Louis Armstrong’s Hot Fives and Sevens desponta como um dos grandes lançamentos de jazz de 2023. Talvez não essencialmente por seu resultado final, mas pela ousadia e devoção daquele que pode ser considerado o maior jazzista em atividade.
Keb’Mo – Leve como uma brisa
Ao longo da história, o blues se notabilizou por dois fatores, o sentimental, que é a semente que faz do gênero o que é, e o técnico, espelhado na obra de artistas como Robert Johnson ou Stevie Ray Vaughan. De um extremo a outro, passando por uma avalanche incontável de artistas, o som da guitarra sempre foi um fio condutor do blues, ainda que não seja o principal, mas que exprime de forma muito clara um sentimento buscado pelo artista. Fato é que, diante de tamanhas influências, Keb´Mo sempre teve a capacidade de realizar trabalhos que impressionam pela sensibilidade de um artista que parece ter como missão transformar a vida em algo simples e agradável, tal qual sua música. E é isso que faz em seu último álbum, Good to Be…, um disco tão leve e bem tocado que serve de contraponto para o caos em que vivemos.
Gustavo Santaolalla e a trilha minimalista de nossas vidas
Sem a grife de Danny Elfman e apostando em um trabalho minimalista, o músico, arranjador, compositor e produtor de trilhas sonoras argentino Gustavo Santaolalla se consolida no cinema como um artista que aprendeu como poucos a apreciar o som do silêncio.
André Christovam e o Blues na Origem
Lançado há 20 anos, Banzo, quinto álbum de André Christovam, é um mergulho nas raízes do blues que aprendeu a amar. Incompreendido, segue até hoje como um livro de história pronto para ser estudado.
Mike “Mic” Millard: o Homem que gravou o mundo da música
Dono de uma história ímpar no mundo da música, Mike Millard registrou de forma inusitada alguns dos shows mais importantes de algumas das maiores bandas do planeta entre os anos 70 e 80 em Los Angeles. Considerado um dos bootleggers mais famosos da história, seu legado guarda até hoje segredos alheios até mesmo para seus maiores ídolos.
Ladytron – Fora do mundo cor-de-rosa
Ao longo dos últimos 20 anos, a música eletrônica se tornou a vertente musical que mais efetivamente permeou a música pop. DJs se tornaram superstars em uma esfera muito maior que aquela proferida pelo Chemical Brothers no início dos anos 90. Hoje, DJs encabeçam festivais e as pessoas dançam – ou pulam, o que não deixa de ser bizarro – diante de artistas que disparam músicas de FMs. Dito isso, o universo do Ladytron é quase uma realidade paralela. E seu novo álbum, Time’s Arrow, synth e electropop são a trilha sonora de um universo menos cor-de-rosa que o pintado na EDM.
Leitura – Iggy para sangrar
Em uma biografia épica, repleta de histórias insanas, o jornalista Paul Trynka disseca a vida de um dos mais importantes nomes da cultura pop. Em Open Up And Bleed, as conquistas de Iggy Pop se confundem com seus defeitos em uma lavagem de roupa suja poucas vezes vista na exposição de um artista.
A longa estrada de Arthur Brown
Talvez você não o conheça como deveria, mas certamente é fã de grande parte da turma que o reverenciou durante toda a vida. Com 80 anos recém-completados, Arthur Brown, artista inglês que levou para os palcos toda a teatralidade como conhecemos hoje, surpreende com o ótimo Long Long Road.
Ellen Alien e a Berlim remixada
Dona de um currículo que a consolida como uma das mais importantes DJs da atualidade e um pilar sólido do Techno, a alemã Ellen Allien segue como vanguarda da vertente eletrônica que mais cresce no mundo.
A hora de pedirmos desculpas a Yoko Ono
Uma das maiores artistas de todos os tempos, Yoko Ono completou 88 anos de vida. Uma vida onde é acusada diariamente – até hoje – por uma mentira que, contada tantas vezes, especialmente no Brasil, acabou parecendo verdade.
Swedish House Mafia e o universo em desencanto
Até então um dos maiores nomes da música eletrônica contemporânea, a Swedish House Mafia mostra em seu último disco, Paradise Again, que na vertente mais fluída do mundo da música, um erro de timing divide de forma definitiva o sucesso do ostracismo.
Entrevista – The Baggios
Dono de um caldeirão de influências, que vão do blues rock às raízes nordestinas, o trio The Baggios segue como uma dos mais criativos nomes brasileiros da última década. Sempre impossível de ser rotulado.
Formada por Júlio Andrade (voz, guitarra, violão, contrabaixo elétrico), Gabriel Perninha (bateria) e Rafael Ramos (teclas, contrabaixo elétrico), o trio lançou em 2012 o álbum Tupã-Rá, que lhe rendeu mais uma turnê europeia uma admiração que não tende a parar de crescer. Tudo soa tão puramente brasileiro, que fica até surreal fazer o link com Page ou Hendrix, mas ele está lá.
E diante disso, conversamos com Julico sobre a The Baggios. A música, os sonhos, o presente e o futuro do trio.